quarta-feira, 15 de junho de 2011

Aspectos Políticos-Sociais-Econômicos

Os primeiros computadores surgiram a partir do século XX. Esse século, dividido politicamente é composto por seis períodos:

O século XX foi marcado por um período de mudanças. Com invenções como a lâmpada, o automóvel e o telefone no final do século anterior, a qualidade de vida aumentou para muitos. Juntamente com tais progressos tecnológicos, ninguém podia ter esperado quais mudanças 100 anos teriam no mundo político. Os Estados Unidos tiveram grandes ganhos económicos e políticos; por volta de 1900, os EUA eram a potência industrial líder no mundo em termos de produção.

Nenhum acontecimento histórico ocasionou tanto interesse com o surgimento do primeiro computador. Isto não depende apenas de que o acontecimento tenha em si mesmo um tão fundamental significado. Ele se relaciona em alto grau com todo um pano de fundo dramático. Tudo indica que a história durante eras apontava justamente para este momento.

Os computadores surgiram durante o mais atribulado e caótico tempo que já existiu. Desde que o primeiro homem da Idade da Pedra empunhou a primeira clava, o crime e a pilhagem se tornaram rotina diária. Mas enquanto as hordas de assaltantes andavam a pé ou cavalgavam, suas pilhagens eram de caráter local. A descoberta da roda e mais tarde a conseqüente descoberta do motor modificaram esta situação e tornaram possível o transporte rápido dos exércitos por toda a terra. Como resultado a guerra tornou-se muito mais terrível. Os tempos caóticos terminaram com uma série de “guerras mundiais”, quando foram empregados os mais pavorosos engenhos de destruição e milhões de pessoas foram assassinadas. Durante uma dessas guerras mundiais, uma humanidade já duramente provada se tomou de pânico crescente quando explodiu a primeira bomba atômica. Um caos sempre mais ameaçador caracterizou a política mundial. Estava-se frente a um rearmamento com bombas atômicas e de hidrogênio que podiam destruir toda a civilização. As forças destrutivas se haviam tornado cada vez mais terríveis. Onde estavam as forças que poderiam ordenar este caos ameaçador?

Foi exatamente neste momento que surgiu o primeiro computador. A cena foi simples. Em um pequeno laboratório — alguns declaram que teria sido num velho estábulo reconstruído — alguns homens em aventais brancos olhavam para um pequeno e aparentemente insignificante aparelho com algumas lâmpadas sinalizadoras que brilhavam como estrelas. Algumas tiras perfuradas de papel cinza entravam no aparelho, outras saíam. Os pesquisadores e engenheiros trabalhavam intensamente e seus olhos brilhavam. Eles sabiam que o pequeno aparelho que tinham a frente era algo sumamente importante. Mas teriam intuído, profeticamente, que naquele instante se iniciava um novo período histórico? Que o que acontecia ali apenas podia ser comparado com o surgimento da vida na terra?

Esta cena, com o apavorante cogumelo atômico como pano de fundo, é um dos mais caros motivos de toda a arte computacional, e foi embelezado ao infinito pela poesia computacional. É perfeitamente natural que os pensamentos de nossa época muitas vezes se voltem para este tão importante início, mas talvez se tenha exagerado algumas vezes. Nos velhos tempos os homens reagiam violentamente quando se afirmava que a espécie humana surgira através de um símio mutante. Preferia-se acreditar que a espécie humana havia sido criada por intervenção divina. Idéias tão ingênuas não podem naturalmente ser pensadas em nossa época, mas apesar disso muitos se sentem desagradavelmente atingidos quando se compara o primeiro computador com uma invenção comum. Não se admite de bom grado que os pesquisadores e engenheiros tenham construído o computador, mas sim que estes sábios teriam contribuído para o seu surgimento. Desta forma evita-se chocar todos aqueles que vêm um certo mistério poético neste acontecimento e que prefeririam falar de um “nascimento” do computador. Com tal eufemismo não se quer naturalmente menosprezar os sábios. Pelo contrário, todos conhecemos seus nomes, e ninguém é objeto de tanta admiração, para não dizer de culto.

Como conseqüência do imenso significado do surgimento dos computadores, é natural que empreguemos o momento do surgimento do primeiro como ponto de partida de nossa cronologia. Por isso desde há muito há fora percebida a importância de fixar exatamente este instante. Poucos papéis foram tão minuciosamente examinados como os protocolos daquele laboratório naquele dia. Quando a seqüência temporal do computador pôde ser controlada por um relógio de quartzo, foi possível encontrar o microssegundo em que foi emitido o primeiro sinal do primeiro computador. Foi após a fixação desse momento que se estabeleceu a nossa cronologia.

No entanto, investigações posteriores mostraram ser possível que o relógio sofresse de um pequeno defeito, de forma que a determinação do tempo teve um erro de seis microssegundos. Mesmo assim não se quis modificar toda a nossa cronologia e se continuou usando sempre a primeira determinação do ponto de partida, embora provavelmente não seja correta. Precisamos, pois, dizer que o primeiro computador iniciou sua atividade seis microssegundos A.C. (antes do Computador). Isto é apresentado como uma pequena curiosidade e naturalmente não tem nenhum sentido prático. Mas todos os fatos em torno do início de nossa cronologia têm grande interesse.

Um outro acontecimento memorável merece ser comentado. Alguns pesquisadores pretenderam que o primeiro computador surgiu meio ano A. C. Referiam-se a um acontecimento em um outro laboratório e declaravam que lá havia surgido um computador. Um longo e por vezes muito caloroso debate teve lugar. Após uma pesquisa minuciosa e profundas análises teóricas sobre o conceito computador, tornou-se perfeitamente claro que eles haviam se enganado. Eles próprios admitiram seu equívoco. O que apontavam como prova de suas afirmações não era absolutamente um computador, mas sim uma invenção teletécnica comum, e mesmo genial, admitimos. Ela continha certos elementos de conexão, que também existem nos mais simples computadores. E foi isto que deu origem ao equívoco. Mas como o invento era sem dúvida genial e continha certos elementos semelhantes aos dos computadores, foi homenageado com o honroso título de “precursor do computador”.

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