sábado, 18 de junho de 2011

Informações sobre o Vinil


Como se faz um disco vinil




A resistência do Disco Vinil:



Disco Vinil Resurge

Disco Vinil,

O disco de vinil, ou bolachão (abreviatura LP) é uma mídia desenvolvida no início da década de 1950 para a reprodução musical, que usava um material plástico chamado vinil.
Trata-se uma bolacha de material plástico, usualmente de cor negra, que registra informações de áudio, as quais podem ser reproduzidas através de um toca-discos.
O disco de vinil possui micro-sulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha dos toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem à agulha vibrar, essa vibração é transformada em sinal elétrico e por fim amplificado e transformado em som audível (música).

 Exemplo de um disco de vinil.

O vinil é um tipo de plástico muito delicado e qualquer arranhão pode comprometer a qualidade sonora. Os discos precisam constantemente ser limpos e estar sempre livres de poeira, ser guardados sempre na posição vertical e dentro de sua capa e envelope de proteção. A poeira é o pior inimigo do vinil, pois funciona como um abrasivo, danificando tanto o disco com a agulha.
História



Equipamento de Reprodução

O disco de vinil surgiu no ano de 1948, tornando obsoletos os antigos discos de goma-laca de 78 rotações, que até então eram utilizados. Os discos de vinil são mais leves, mais maleáveis e resistentes a choques, quedas e manuseio. Mas são melhores principalmente pela reprodução de um número maior de músicas (ao invés de uma canção por face do disco) e finalmente pela sua excelente qualidade sonora.
No final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos “compact discs (CDs) prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil ficar obsoletos e desaparecerem quase por completo no fim do Século XX. Com o fim da venda comercial dos discos de vinil, alguns audiófilos preferem o vinil, dizendo ser um meio de armazenamento mais fiel que o CD.

Tipos


CD em formato de disco de vinil.

Os discos de vinil foram produzidos sob diferentes formatos:
  • LP: abreviatura do inglês Long Play. Disco com 31 cm de diametro que era tocado a 33 1/3 rotações por minuto. A sua capacidade normal era de cerca de 20 minutos por lado. O formato LP era utilizado, usualmente, para a comercialização de álbuns completos.
  • EP: abreviatura do inglês Extended Play. Disco com 17 cm de diametro e que era tocado, normalmente, a 45 rotações por minuto. A sua capacidade normal era de cerca de 8 minutos por lado. O EP normalmente continha em torno de quatro faixas.
  • Single ou compacto simples: abreviatura do inglês Single Play; também conhecido como compacto simples. Disco com 17 cm de diametro, tocado usualmente a 45 rotações por minuto. A sua capacidade normal rondava os 4 minutos por lado. O single era geralmente empregado para a difusão das músicas de trabalho de um álbum completo a ser posteriormente lançado.
  • Máxi: abreviatura do inglês Maxi Single. Disco com 31 cm de diametro e que era tocado a 45 rotações por minuto. A sua capacidade era de cerca de 12 minutos por lado
Analógico versus digital

LP versus CD.

Os discos de goma-laca de 78 rotações foram substituídos pelo LP. Depois o CD tomou o lugar de destaque do LP, pois teve ampla aceitação devida sua praticidade, seu tamanho reduzido e som livre de ruídos. A propaganda do CD previa o fim inevitável do LP, que é de manuseio difícil e delicado.
Certos entusiastas defendem a superioridade do vinil em relação às mídias digitais em geral (CDs, DVDs e outros). O principal argumento utilizado é o de que as gravações em meio digital cortam as freqüências sonoras mais altas e baixas, eliminando harmônicos, ecos e batidas graves e "naturalidade" e espacialidade do som. Estas diferenças, no entanto são pouco perceptíveis a ouvidos destreinados.
Os defensores do som digital argumentam que a eliminação do ruído (o grande problema do vinil) foi um grande avanço na fidelidade das gravações. Os problemas mais graves encontrados com o CD no início também foram aos poucos sendo solucionados. O sucessor do CD, o DVD-Áudio, oferece fidelidade superior ao CD, apesar de sua baixa penetração no mercado atual.
Até hoje se fabricam LPs e toca-discos, que ainda são objetos de relíquia e estima para audiófilos e entusiastas de música antiga.
Impactos Ambientais:
Persistência:
Significa que a substância resiste à degradação natural, imiscui-se por longo tempo no ambiente e pode ser distribuída globalmente pelos fluxos dos ventos e das águas. Muitos dos subprodutos do ciclo-de-vida do PVC são hoje poluentes ubíquos em todo o planeta podendo ser encontrados não só nas regiões industrializadas, mas nos ecossistemas mais remotos da Terra. Não há uma só pessoa que não tenha sido nos dias de hoje, expostas a estas substâncias.
Bioacumulação:
Significa que a substância é lipossolúvel e consequentemente imiscui-se nos tecidos dos seres vivos. Muitas das substâncias bioacumulativas, incluindo muitas formadas durante o ciclo-de-vida do PVC, magnificam-se quando se movem na cadeia alimentar, alcançando concentrações em espécies acima na cadeia alimentar que são milhões de vezes maiores do que o nível nos ambiente circunvizinho. Estas substâncias também atravessam a barreira placentária facilmente e concentram-se no leite materno tanto humano como de outros mamíferos.
Toxicidade:
Os precursores, aditivos e subprodutos gerados e liberados durante o ciclo-de-vida do PVC mostraram causar uma série de lesões à saúde, em alguns casos em doses extremamente baixas, incluindo:
·         Câncer;
·         Disfunção do sistema endócrino;
·         Lesões no aparelho reprodutivo;
·         Lesões no desenvolvimento infantil e defeitos de nascimento;
·         Neurotoxicidade (lesões ao cérebro ou em suas funções); e
·         Supressão do sistema imunológico.
Algumas Imagens:



Evolução da Máquina de Escrever

Algumas pessoas hoje em dia podem achar que a máquina de escrever se trata de uma impressora manual. No entanto ela fez parte da vida de muita gente que teve que fazer transição para o mundo digital.

1713 - A primeira patente foi concedida na Inglaterra, porém ela não possui nenhuma descrição de como era ou se os exemplares foram realmente fabricados, portanto existe uma dúvida se a patente foi realmente concedida para uma máquina de descrever.

1808 – Surgiu a primeira máquina de escrever que foi realmente documentada, feita por um italiano chamado Pellegrino Turri foi feita para uma amiga cega dele, para que ela pudesse se corresponde com ele, a máquina que foi criada não existe mais, porém ainda existe algumas cartas.

História Máquina de Escrever
Mechanical Typographer, inventado por John Jones. (Milwaukee Public Museum)

1861 - Nessa época surgiram muitos inventores e protótipos, incluindo a máquina brasileira inventada pelo padre Francisco Azevedo. Essa máquina foi apresentada na feira Internacional de Recife daquele ano e gerou muito interesse.

Infelizmente, nunca chegou a ser fabricada em série e o protótipo que aparece na ilustração foi destruído.

História Máquina de Escrever
Maquina do Padre Azevedo (Escritório de Patentes do Brasil)

1870 – Foi criada a primeira máquina realmente produzida em série, foi utilizada em diversos escritórios. Foi inventada e desenvolvida pelo Pastor Johan Rasmus Malling Hansen, da Dinamarca, diretor do Instituto Para Cegos e Surdos de Copenhagen.

História Máquina de Escrever
Skrivekugle ou Malling Hansen. Fabricada na, é a primeira máquina a ser produzida em série. Danmarks Tekniske Museum, foto Jan Slot-Carlsen

1865 - Foi produzido o primeiro modelo, que se destacava por uma semi-esfera, onde as barras de tipo eram colocadas de forma radial, a tecla em uma ponta e o tipo na outra, todos convergindo para um único ponto onde ocorria a impressão.

A ação de imprimir era direta e livre, sem nenhuma das ligações e conexões que tanto atrapalharam as máquinas rivais. Após diversos aprimoramentos, chegou-se ao modelo da ilustração acima; é uma máquina maravilhosa, precisa e infinitamente superior a muitas das máquinas que a sucederam.

Já naquela época apresentava uma série de características que só viriam surgir muito depois nas outras máquinas: retorno do carro automático, avanço de linha automático, barra de espaço e índice para parágrafos, campainha para sinalizar fim da linha, reversão da fita e escrita semi-visível, bastando levantar-se o carro.

Os tipos e símbolos eram esculpidos individualmente na extremidade das barras pelos artesãos da época.

História Máquina de Escrever

1868 - Quando Christopher Latham Sholes desenvolveu a idéia que serviu de fundamento à indústria de máquinas de escrever. Trabalhando com um grupo de amigos em uma oficina primitiva em Milwaukee, nos EUA, Sholes criou, 5 anos mais tarde, uma máquina que foi apresentada aos famosos fabricantes de armas Remington & Sons, de Ilion, Nova York. Carlos Glidden era um associado de Sholes e detinha participação no empreendimento, e foi assim que teve seu nome associado à máquina Sholes & Glidden.

1874 - As primeiras máquinas começaram a ser fabricadas pela Remington; tinham sua própria mesa e eram decoradas com motivos florais e detalhes dourados. Pareciam um pouco com as máquinas de costura da época, influência, sem dúvida, do departamento de máquinas de costura da Remington.

O objetivo da decoração era apresentar um produto com uma aparência agradável.

1878- a Remington lançou a Remington 2, com inúmeros aperfeiçoamentos, inclusive dotada de mecanismo que possibilitava datilografar maiúsculas e minúsculas.

A máquina era eficiente e durável e, após um início incerto, as vendas finalmente decolaram, atraindo então o interesse de outros fabricantes; a concorrência apareceu e a indústria de máquinas de escrever instalou-se.

Um aspecto fascinante do desenvolvimento das máquinas de escrever é o relacionado às patentes. Como os concorrentes não podiam infringir as patentes registradas, tinham de inventar características especiais para que fossem patenteadas.

Esse fato explica a enorme variedade de tipos de mecanismos das máquinas de escrever. É fascinante observar essa variedade e analisar essa evolução.

Tanto a Malling Hansen quanto a Sholes & Glidden são máquinas extremamente desejadas pelos colecionadores.

História Máquina de Escrever

Cartão postal do início do século XX; a palavra typewriter, à época, significava tanto “máquina de escrever” como “datilógrafa”. O título, portanto, “Ocupado com uma typewriter”, é de duplo sentido e um exemplo do humor da época.



Importância da máquina de escrever na História:

Um livro de 1923 sobre o início da história da * máquina de escrever, apresentou um retrato de Christopher Latham Sholes, inventor da máquina de escrever a primeira produção, como o salvador das mulheres.

É altamente improvável que Sholes inventou a máquina de escrever conscientemente com a intenção de promover a libertação das mulheres, mas é um fato que este aparelho escritório teve um grande impacto sobre a vida no escritório no mundo ocidental.

A máquina de escrever deu empregos para as mulheres no escritório e uma oportunidade de trabalhar como freelancer com máquinas de escrever em escritórios.

Nesse sentido, a invenção da máquina de escrever desempenhou um papel importante em eventualmente dar às mulheres o poder econômico, uma posição igual na força de trabalho e uma voz nos negócios.

Mas ainda havia um longo caminho a percorrer, como é ilustrado por uma série interminável de pura postais indicadores que apareceu no início do século 20.Uma forma mais explícita do que o outro , todos eles contaram a mesma história sobre o chefe traindo sua esposa com sua secretária.



FONTES:

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-da-maquina-de-escrever/historia-da-maquina-de-escrever1.php (Pesquisado em 13/06/2011).

http://blogs.estadao.com.br/renato-cruz/museu-da-maquina-de-escrever/ (Pesquisado em 13/06/2011).

http://www.typewritermuseum.org/ (Pesquisado em 13/06/2011).